Eu tenho fibromialgia!!!

EU TENHO FIBROMIALGIA!!!

Este blog é dedicado a tod@s que como eu sofrem de FM.
E para que as demais pessoas possam aprender e compreender o que se passa quando se tem FM.
Gostaria de dizer que nós (portadores da FM) temos uma alma viva... que dentro de nós ainda existe aquela pessoa que gosta de curtir a vida, que gosta de correr, dançar, ir a praia, trabalhar, namorar, viajar...
Mas existe um desanimo que nos domina logo quando acordamos.
E o medo de sentir dor nos limita.Com isso, nos sentimos impotentes para cuidar de nós mesmos. E então vem a depressão. E tudo vira uma bola de neve... dor - medo - impotência - depressão.
Mas quando estamos bem... realmente estamos bem... e sorrimos, cantamos, somos felizes.
Talvez por isso muitas pessoas não compreendam a Fibromialgia.

É isso... sei que não estou sozinha!!!
Ahhhh.... estou lá embaixo no rodapé !!!

domingo, 19 de junho de 2011

Pesquisa mostra que fibromialgia é pouco conhecida até pelos médicos

Olá, pessoal...
Mais uma informação para todos: (os itens em vermelho são marcação minha)

12/05/2011 11h00 - Atualizado em 12/05/2011 11h00

Pesquisa mostra que fibromialgia é pouco conhecida até pelos médicos

Entre os pacientes ouvidos, 75,3% nunca tinham ouvido falar.
Dor crônica e generalizada é o principal sintoma da enfermidade.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo

A fibromialgia atinge cerca de 2,5% da população brasileira, mas permanece desconhecida para a maior parte da população. Numa pesquisa do Instituto Harris Interactive, encomendada pela Pfizer, no Brasil, no México e na Venezuela, 75,3% dos pacientes entrevistados nunca tinham ouvido falar da doença até que receberam o diagnóstico.
O principal sintoma é a dor generalizada – espalhada por todo o corpo – e crônica – sentida todos os dias por, pelo menos, três meses. Há 18 pontos no corpo, localizados em articulações e no pescoço, que são considerados cruciais; se, em 11 desses pontos, o paciente sentir dor quando for tocado, se caracteriza a fibromialgia. Distúrbios do sono, fadiga, ansiedade e depressão também são sintomas conhecidos.
A medicina não sabe ao certo o que causa o mal, mas sabe que é um problema neurológico, e não uma doença psicossomática. A dor existe de fato, não é fruto da imaginação. A fibromialgia uma disfunção no sistema de percepção à dor que aumenta a sensibilidade; quem tem sente mais dor que o normal. “O alarme de incêndio está disparado, só que não tem incêndio”, compara o reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
 
Números
Entre os médicos brasileiros ouvidos na pesquisa, 77% dos clínicos gerais e 84% dos considerados especialistas – reumatologistas, neurologistas, psiquiatras e especialistas em dor – disseram que a enfermidade não é muito conhecida, até mesmo dentro da própria categoria.
A preparação dos médicos é muito importante para o tratamento da fibromialgia, já que não existe um exame específico. O diagnóstico é clínico, ou seja, deve ser feito com base apenas na avaliação que o médico faz do paciente.
O desconhecimento de todas as partes atrapalha no diagnóstico. Os pacientes muitas vezes demoram a buscar ajuda. Dentre os participantes brasileiros da pesquisa que levaram mais de um mês para ir ao médico, 77% pensaram que os sintomas sumiriam sozinhos e 75% imaginaram que os controlariam. Em média, o diagnóstico só foi feito 4,7 anos após os primeiros sintomas, com 7,2 médicos consultados.
“Sem puxar a brasa para a minha sardinha, o reumatologista foi o médico que mais definiu a fibromialgia, então está mais acostumado”, argumenta Paiva. Segundo ele, o número de ortopedistas trabalhando no Brasil é dez vezes maior e, por isso, eles acabam recebendo os pacientes.
 
Tratamento
Não existe cura definitiva para a fibromialgia, mas ela pode ser controlada com medicamentos. “Uma coisa que a gente observa é que o paciente não pode ficar sem um programa de atividade física constante. Eu sempre brinco com meus pacientes e digo que fibromialgia não tira férias”, diz Paiva.
Muitas vezes, a atividade física é limitada pelas dores. Nesse caso, deve-se fazer o que for possível, sem exageros. Se o paciente só conseguir se exercitar por 15 minutos, ainda é melhor que ficar parado, então ele deve se exercitar. Os analgésicos ajudam no processo.
Há quem consiga controlar o mal sem tomar remédios, mas nem sempre isso é possível. Se for o caso, usá-los pelo resto da vida não chega a ser um problema. “Os pacientes têm muito medo de vício, mas as medicações que a gente usa não causam isso”, garante o especialista, que reforça: “dor crônica se trata cronicamente”.

Doença feminina
De 80% a 90% dos casos de fibromialgia são em mulheres, mas a medicina não sabe explicar por quê. “A presença do hormônio feminino não parece ser a mudança”, diz Paiva. Pesquisas mostram que a enfermidade costuma surgir entre os 30 e os 50 anos, e a menopausa não altera esses dados.
Segundo o especialista, mulheres são um pouco mais sensíveis à dor que os homens, mas isso não justificaria a diferença tão grande no número de diagnósticos.

Créditos:
Texto de Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo

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